Há erros que não desaparecem. Ficam ali, como uma sombra suave, insistente, a lembrar que nem sempre o desvio significa perda. Às vezes, o erro é apenas o primeiro contorno do que queremos compreender. Um gesto falhado que, sem intenção, revela uma verdade que nunca teria surgido no caminho “correto”.A lembrança funciona do mesmo modo. Retém fragmentos, distorce outros, apaga o que não sabe guardar. E no entanto, permanece — incompleta, desalinhada, teimosa. É um eco que se repete dentro do tempo, mesmo quando o acontecimento já se dissolveu há muito. Não traz a imagem inteira; traz o resíduo, o rastro, a vibração de algo que foi sentido.
Nos últimos tempos, havia começado a pensar em coisas que antes nunca tinham merecido tanto espaço. Sempre acreditara que conhecia bem a sua forma de sentir, mas certas imagens surgiam-lhe na mente como se quisessem testar essa certeza. Não eram planos, nem promessas — apenas pequenas curiosidades que se insinuavam nos cantos da imaginação.Nunca se vira a viver algo que fugisse do que sempre acreditara ser o seu caminho. Mas, por vezes, perguntava-se se o mapa que carregava consigo não tinha trilhos que ainda não aprendera a percorrer. Havia algo de silencioso nessas perguntas, como quem observa uma janela entreaberta sem saber se deve entrar.Sabia que o seu coração precisava de mais do que momentos passageiros; precisava de sentido, de conexão. Talvez fosse isso que explicava porque tantas vezes sentira presença sem desejo, ou curiosidade sem ação. Talvez fosse apenas o ritmo natural da sua forma de sentir — mais lenta, mais cuidadosa, mais ligada a algo que não se vê.E se um dia pudesse explorar tudo o que ainda não conhecia? Se pudesse experimentar caminhos sem precisar de lhes dar nomes? Talvez descobrisse que o importante não era escolher um destino, mas reconhecer a verdade de cada passo.Por agora, ficava-lhe apenas essa sensação: a de que a liberdade existe dentro dela, mesmo que ainda não saiba ao certo como a viver.
Ela vive o presente, mas não deixa de pensar no futuro. Enquanto cumpre as tarefas do dia a dia, a sua mente já se ocupa a desenhar cenários, a imaginar diálogos e até a planear viagens que ainda não têm data marcada.Desde criança que foi assim. Criava finais felizes para histórias que ninguém lhe tinha pedido e inventava mundos onde só ela conseguia entrar. A escrita e a criação estiveram sempre presentes, mesmo antes de alguém ter lido o que fazia.O destino ainda é incerto, mas existe uma certeza: quer terminar o que começou, investir naquilo que escolheu estudar e, mais tarde, procurar oportunidades noutros lugares, se for necessário.Para ela, o futuro não é apenas viajar. É poder criar histórias em diferentes contextos, filmar em ambientes novos, descobrir personagens em ruas desconhecidas e, ao mesmo tempo, continuar a ser quem é, sempre com um caderno por perto para registar ideias. Imagina também a sua escrita a chegar ao digital, permitindo que qualquer pessoa possa levar um pouco das suas palavras para casa.O caminho que sonha está ligado à arte de contar histórias, seja através da escrita, do cinema ou de outras formas criativas. Talvez envolva viagens de trabalho, reuniões rápidas, noites longas a rever argumentos ou até a pressa dos aeroportos e jantares fora de horas. Mas, ainda que o percurso seja diferente, será sempre genuinamente dela.Por agora, vai construindo passo a passo. Organiza o que falta, junta coragem e prepara-se para o momento certo. Porque um dia, quando abrir o seu mapa de sonhos, saberá dizer: “chegou a hora.”
A narração é um tipo de escrita que é utilizado para desenvolver livros de estilo romance. Eu adoro esse tipo de escrita, mas também admiro os outros, porém sou mais focada na narração, pois como já referi no post anterior, eu quero ser escritora.Eu já possuo diversas histórias, mas ainda nenhuma está completa, pois eu sou bastante exigente com a qualidade da escrita. Começo sempre por organizar as ideias gerais da história completa para então escrever um resumo por cada capítulo para ter a história organizada pelo número de capítulo escritos, isso é uma ótima forma de não criar bloqueios criativos, pois já possuo as ideias completas, será apenas estruturar o texto.Gosto de abordar diversos temas nas minhas ideias, portanto, as minhas histórias contêm géneros bastante diferentes. Acredito que os géneros de fantasia ou sobrenatural dêem mais liberdade de criatividade pelo motivo de não ser real, não existe limites na imaginação, porém adoro também desenvolver histórias com uma escrita mais direta e que mostre expressão, seja minha, no sentido da minha sensação ao escrever tal assunto, seja dos personagens.Mais adiante, nos posts seguintes, mostrarei excertos de algumas das minhas histórias, gosto de divulgar a minha escrita e forma de interpretação com as palavras. Para mim, narrar é uma arte que necessita de técnica e imaginação, pois o feito de contar uma história não é propriamente fácil.
Para uma rapariga de 15 anos, escrever consegue ser apenas um passa tempo, escrevendo uns textos sobre assuntos aleatórios e às vezes sobre o dia a dia. Escrever uma história narrada demora o seu tempo, tempo esse que passou para escrever a primeira história que ainda continua inacabada, história que explica a vida da personagem que a mesma criou.Escrever supostamente pensa-se que seja uma tarefa fácil, mas para alguém que tenha em mente ser escritora profissional, torna-se um pouco mais complicada, pois tem como objetivo melhorar a forma de escrita. Claro que muitos amigos e familiares chegam a dizer-lhe: “Mas tu escreves muito bem, vais conseguir ser escritora.” e claro que para uma rapariga com esse sonho que não acredita em si própria, dizerem-lhe isso é muito gratificante, mas para ser escritora terá de ter um nível de escrita muito alto, coisa que ainda não existe nela.Como a toda a gente, sua forma de escrita foi melhorando com os anos, mas ainda assim não está perfeito. Muitas pessoas que querem ser escritores pensam em fazer cursos de escrita ou até de português para melhorar muito a escrita, o problema é que a rapariga que agora, em janeiro de 2024, tem 21 anos, não acha que consiga tirar esses cursos. Alguns amigos dizem-lhe que basta uma formação mais simples para ter mais facilidade.Mas continuando, as histórias têm muitas formas de serem contadas, e sendo que algumas delas se remetem a um bom vocabulário, como é o caso da narração. Para narrar uma história por via da escrita, deve se ter bastante vocabulário para então ser considerada uma boa história.As pessoas julgam muito sem sequer saberem fazer igual, como o caso da escrita, muita gente julga a forma de escrita de outras pessoas quando na verdade a sua é pior ainda. E para uma rapariga insegura com o que faz, se é boa ou não, isso faz com que a deixe pra baixo e faça a mesma pensar que não consegue, por realmente ter uma escrita má. Essas pessoas, não são pessoas que ela conhece.Resumindo, para ser uma escritora tem de pensar que a forma da escrita tem de ser muito boa, bom vocabulário e ter muita criatividade. Não é fácil, mas quando se tem esse sonho tenta-se sempre alcançar, sem achar que não consegue. Pensar sempre que consegue, é uma forma de se empenhar bastante para concretizar o seu sonho.
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